A lição da Coruja

Photo by Jefferson Delogo from Pexels

08/10/21 – Nunca corro de sexta-feira, mas acordei às 3h e não consegui mais dormir, então saí fazer a minha meditação em movimento.  

No 2° quilômetro encontrei uma coruja morta com a barriga pra cima na calçada, ao lado do poste. Eu não acreditava no que estava vendo, nunca tinha chegado tão perto de um ser tão maravilhoso como aquele. Tirei uma foto. Tenho uma admiração especial por corujas, que são guardiões da noite e simbolizam a sabedoria, mas sempre admirei de longe. Ao tirar outra foto percebi que faltava uma perna. Fiquei abismada com a cena e tive plena certeza de que havia sido um ser humano com espírito inferior que havia cometido tal atrocidade. Pedi permissão ao animal de luz e o peguei no colo. Quando fui me afastar, vi seu pé com as garras enormes e afiadas na sarjeta. Comecei a chorar e peguei com cuidado seu membro amputado e coloquei “no lugar”, amparado por suas asas abaixadas e sem vida. Comecei a fazer uma prece e a pedir proteção dos benfeitores espirituais para que a sua alma fosse amparada e encaminhada para a luz e fui andando até a árvore que me sento para meditar e recarregar as energias toda vez que saio pra dar uma corridinha.  

Coloquei a coruja no tronco da árvore, sentei, fiz uma oração com a mão esquerda em seu corpo ainda mole e morno e a mão direita na árvore. Senti uma energia muito forte e senti seu peito pulsar, parecia até que estava viva. Tive algumas visões ruins de espancamento e seres cheios de raiva, risadas repletas de maldade e sombra, mas me concentrei para que isso não atrapalhasse minha prece e me despedi da maravilhosa coruja. Fiz um buraco ao lado do tronco retirando as folhas e coloquei com muito cuidado na caminha de folhas. Senti vontade de retirar uma das penas para guardar de recordação, mas não achei nada justo fazer isso, então cobri o animal com as folhas e disse que pelo menos duas vezes por semana estaríamos juntas, quando eu parasse uns minutos na árvore que eu adotei para me energizar.  

A partir daí eu teria uma companheira de meditação!  

Continuei a correr para chegar em casa, afinal teria que trabalhar, estava muito chateada com esse ocorrido, mas o que estava ao meu alcance foi feito. Pelo menos não deixei o ser torrando no sol quando começasse a amanhecer para depois quando a limpeza pública passasse com o caminhão e a coruja fosse jogada no meio do lixo.  

Faltando 500 metros para chegar em casa, vi um passarinho, com o peito amarelo atropelado no meio da avenida. Vixe! Peguei o bichinho, caiu um pedaço da sua carne abdominal no chão. Procurei um canteiro e fiz um buraquinho para acomodar o pequeno ser e não ser esmagado por outros carros. Pelo menos as formigas poderiam se alimentar do pequenino ou até um gato que passasse por ali, sei lá. 

Mais uma vez foi o melhor que eu pude fazer.  

Fui para casa, tomei um banho, me arrumei e fui trabalhar no Sindicato, na campanha da terceira dose. Contei para o Fábio, refletimos sobre um outro episódio de um escorpião que fora pisoteado no dia anterior no mesmo local e… uma pomba havia caído no chão e estava na grama da varanda. Puxa vida! Como tinha um pouco de movimento na primeira hora de trabalho, fiz o meu serviço e depois fui dar uma olhada na pombinha. Já estava abarrotada de formigas nos olhos.  

Afastei um pouco as formigas e decidi nem enterrar, afinal serviriam de alimento para a formigaiada. Só coloquei debaixo de uma planta para ficar na sombra e fiz a minha prece.  

Um tempo depois apareceu um gato e também se alimentou da palomita.  

Conversei com as agentes de saúde e esse episódio me fez lembrar de um texto que escrevi em 2018, quando cuidei de um rato de esgoto e tirei inúmeras lições: 

Leia “A lição do rato”
Abra o arquivo e veja fotos do bebê ratinho! Tire também suas conclusões e reflexões!
 

No dia seguinte, fui aplicar Reiki no Seu Rubens que havia passado por uma cirurgia no quadril e ainda sentia muita dor, mas o médico disse que não tinha nada a ver com o procedimento cirúrgico e nem com a prótese. Foi uma experiência interessante em que vi uma “pedra” preta em sua perna. Retirei o peso de seu membro e vi uma borboleta polinizando uns brilhos verdes e cauterizando a perna do senhor Rubens.  

No outro dia saí para correr. Parei na árvore me energizar e verificar se estava tudo certo com a coruja e estava ok. Me concentrei e meditei um pouco. Visualizei a perna da coruja reconstituída e ela em perfeitas condições físicas. Ela abriu as asas, fez uma reverência para mim e pousou no meu ombro esquerdo.  

Lembrei do Seu Rubens na mesma hora acreditei que as histórias se sincronizaram e que a perna dele vai melhorar!  

No terceiro dia da morte da coruja, passei pela árvore e uma das asas estava para fora. Algum animalzinho deve ter cavoucado para se alimentar. Cobri novamente com as folhas e agradeci sua proteção. Ou será que minha visão realmente foi real?  

Sobre Marília Gabriela

E aí, tudo ótimo com você? Maravilha, né? Se você chegou até aqui é porque está buscando junto comigo dar um SALTO QUÂNTICO na Evolução Espiritual! Porque gente boa se atrai! Entendeu? Eu sou a CorreGabs, seja muito bem-vindx, ao meu blog! 40 anos, corredora amadora desde 2010, Maratonista desde 27/07/14 e amante da vida saudável! Não espere muita coisa além de: corrida, roupas e acessórios para prática de esportes, agenda de corrida, academia, motivação para corrida, alimentação saudável e corrida! 😆 Na verdade vamos falar de tudo que envolve a expansão da consciência! Porque tá tudo conectado! Sigamos no caminho da luz! Namastê!

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